quinta-feira, 17 de novembro de 2011

"Eu só queria chegar do trabalho, tirar meu agasalho, olhar nos seus olhos e tentar dizer o quanto eu amo você."

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Que é pra ver se você olha pra mim..

Angústia, é isso que sinto agora. Medo, carência, solidão. Eu não gosto de ter maus pressentimentos, esse é o tipo de coisa que sempre me assusta. Repentinamente, senti um medo enorme de te perder, de você sair da minha vida. Uma vontade de chorar invadiu meu ser e eu estou lutando contra as lágrimas que teimam em rolar no meu rosto. E repito: “Eu não vou chorar, eu não vou chorar. Nada vai acontecer. Nada.” Então, lembro-me das palavras doces que costumava me dizer. E releio as coisas que escrevia, relembro o passado, revivo as lembranças. E chorei, não pude conter, lendo isso: “Eu te amo e vou te amar, te desejar, te querer, te proteger, te fazer feliz de verdade, todos os dias que virão, desde sempre, até sempre! Prometo ser uma pessoa sempre melhor por você.” Prometa novamente. Por mais que promessas sejam banais hoje em dia, prometa. Eu ando precisando tanto de promessas. Eu ando precisando tanto de você. Das suas promessas.
Eu nunca vou permitir que a vida te tire de mim. Nunca.
Ontem senti meu coração apertado como não sentia há tempos. Você sabe que eu nunca suportei te ver sofrer. Perder alguém que a gente ama não é fácil, e eu podia notar nos seus olhos que o seu coração estava sentindo muito. E eu não suporto te ver sentindo muito. Eu acabo sentindo ainda mais. Não suportei te ver nos cantos em silêncio, e te acompanhei, mais uma vez com meu silêncio, afinal, nossos silêncios se completavam, e a dor parecia estar sendo dividida entre nós. Mas eu não queria que essa dor se dividisse em proporções iguais. Então, pedi a Deus que, de uma vez por todas, sua dor se instalasse inteiramente em mim. Porque eu simplesmente não suporto te ver chorar.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Sensatez

É difícil escrever quando você se sente completamente perdido diante de um bando de sentimentos loucos que insistem em afetar seu coração. Ontem eu sabia que algo iria acontecer, há uma coisa em mim que me deixa admirada, o meu sexto sentido. Já previ e senti de uma forma clara quando algo não daria certo. Esse algo, como de costume, tinha relações fortes com você. A gente tava bem demais, não é verdade? Você precisava mais uma vez me fazer chorar, fazer com que eu me pergunte a noite toda o porquê de eu ser tão idiota além de ser cega. O amor que eu sinto por você me cegou. Mas a fresta que se chama desgosto abriu um pouco dos meus olhos fazendo com que eu enxergue a luz que se chama insegurança, ou medo, ou sensatez. Ou o que eu quiser que ela se chame. Me cansei de ser a garota perfeita pra você, pra minha família, para os meus amigos. Cansei, eu desencantei. Me humanizei, hoje, creio que cresci mais um bom tanto. O suficiente pra amarrar meus próprios sapatos e seguir pra onde eu quiser. Hoje, inseri no meu coração algo que eu não sei o nome, mas que as pessoas normais têm. Eu nunca errei, como pode? Principalmente com você, nunca errei. Acho que por isso todas as pessoas ao meu redor me rotulam, vezes bem, vezes mal. Vou começar a chamar esse meu novo sentimento de 'sensatez-para-comigo-mesma'
Esse texto ficou horrível, porém, sou humana e tenho o direito de errar.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Transformar em luz

Parece que quanto mais a vida anda difícil, são colocadas barreiras ainda maiores e aparecem obstáculos para tornar a subida ainda mais íngreme. Eu sei que não posso exigir que a vida seja sempre doce pra mim, afinal ela foi doce por tempo demais. Eu não tinha problemas há tempos atrás e isso é verdade. Sempre tive tudo que quis, nunca precisei estudar para fazer provas, nunca ouvi um não, nunca gritaram comigo, nunca me deixaram sozinha. Até que um dia quem gritou comigo foi a minha vida. Ela disse agressivamente: "Ei menina, acorde já! Cresça!". No começo foi muito difícil pra mim, eu chorei muitas vezes e ainda choro, porque a vida ainda não parou de me dar broncas. Eu precisei lidar com a minha maturidade, aprendi a ouvir não, aprendi que não vou ter tudo a hora que eu quiser, aprendi que as pessoas são diferentes de mim, aprendi que se gritarem comigo ou me deixarem sozinha vou precisar levantar minha cabeça e continuar a caminhar. Afinal a vida é feita de caminhos invisíveis. Eu também aprendi isso depois que passei a escolher meus próprios rumos. A gente não tem um caminho só, temos vários e estamos sempre os escolhendo. Cada atitude que tomamos, cada palavra que dizemos, cada pequeno gesto é um caminho diferente. E não termina por aí, dentro desses caminhos há ainda mais bifurcações que nos levam à outros caminhos e assim será até o fim de nossas vidas, quando enfim mortos, não teremos mais caminhos a escolher.
Pra ser sincera, não achava que vida tinha sido muito justa pra mim. Antes ela nunca tinha me jogado no chão, me feito pular alguns pequenos buracos, nem ao menos me fez tropeçar e, de uma hora para outra, me põe em frente de um precipício. Daí eu percebi que eu precisava de tudo e que, infelizmente, eu ainda preciso passar por dificuldades. Todos precisamos. E sabe o que eu aprendi de mais importante? Crescer é preciso. Outro aprendizado importante é que saber transformar espinhos em rosas e escuridão em luz é difícil, mas não impossível. Eu escrevi isso hoje porque me deparei com a frase: "DEIXA DEUS FAZER O MELHOR.. AINDA QUE EU NÃO ENTENDA."
Talvez seja isso, eu apenas não esteja entendendo.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

chame do jeito que você quiser..

Eu estou escrevendo aqui hoje por medo. Não por vontade própria ou por inspiração repentina. Foi por medo. Um dos meus muitos medos. Um dos meus maiores medos. O medo de perder você. Medo que ela seja melhor que eu com palavras. Medo de ela te completar melhor, de ter mais compatibilidade musical. Medo de ela ser uma versão minha com menos medo. De uns tempos pra cá passei a observá-la. Não fisicamente ou em geral, mas seus detalhes. Não sei se isso é bom ou ruim, mas como somos parecidas nos detalhes. Ela talvez seja uma versão minha menos extrema. Uma versão minha mais corajosa e com os cabelos mais curtos. Ela parece não ter medo de muita coisa, diferente de mim. Só sei que eu não tenho medo de sentir medo, eu tenho a coragem de dizer que tenho medo de perder você. Terminarei hoje citando algo que tenha relação com nossa compatibilidade musical, o trecho da música 'sem problema' dos engenheiros do hawaii: "CHAME DO JEITO QUE VOCÊ QUISER, MEDO, CORAGEM OU AMOR."

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Eu não tenho mais forças pra lutar por você..

Se existe uma coisa que ninguém pode falar de mim é que eu não lutei por você. Eu lutei pai, lutei como nunca havia lutado antes. Lutei até contra mim mesma, contra minha revolta que corroía tudo que existe dentro de mim, todos os sentimentos nobres que cultivei durante toda minha vida. Lutei contra meu orgulho, lutei até mesmo contra as coisas que eu acredito. Lutei pra te perdoar. Lutei pra te ter de volta, ou pra ter ao menos um pouquinho do teu amor paterno e preocupado. Mas infelizmente eu perdi todas as batalhas. Perdi você, pai. Eu te quis perto de mim, cultivei você e por mais que os machucados que me fizestes doessem mais que qualquer outra dor física ou sentimental que eu tive, eu nunca soube não te amar. Eu nunca permiti que esse amor morresse em mim. Mas ele morreu em você, não é verdade? Doeu tanto te ouvir no telefone.. Ouvir palavras duras vindas de você para comigo. Eu queria muito cumprir todas as promessas que faço pra mim mesma. Eu queria muito cumprir essa que fiz após nossa conversa no telefone. Eu queria te amar em silêncio. Até porque deixar de te amar eu não seria capaz. Queria ser fria com você, te tratar como me trata. Queria que as coisas que você diz machucassem a você e não a mim. Queria que se desse conta que está me perdendo e que eu não aguento mais lutar por um alguém que não me valoriza, que acredito que não me ama mais. Eu sempre acreditei que amor de pai nunca acabava ou morria. Hoje eu percebo que isso é verdade. Você não deixou de me amar porque nunca me amou. O mundo dá voltas, pai. Sei lá, quando tiver tempo me procura, eu sempre fui doce, você sabe.. Eu te perdoei por tudo, por mais que você não merecesse. Eu te amei em voz alta. Eu te amei de verdade. Me manda um torpedo, se arrependa de tudo, e nunca tenha medo de mim, eu nunca te direi com arrogância: "Você é maior de idade, faça o que quiser de sua vida." E caso eu não te procurar, saiba que eu perdi as forças e não as esperanças. Ah, eu ainda te amo, mas em voz baixa.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Rabiscos encontrados dentro e fora de mim.

"Eu deixo tudo pra trás, meus medos, meus livros, meus discos, mas só se você pedir pra eu viver com você. Mudo meus rumos, meus receios, meus caminhos, mas só se você prometer que também vai se sacrificar por mim, e que vai comigo viver. Deixo minhas dores, meus esmaltes, minhas cores, porque eu sei que se você estiver vivendo comigo, a cor que eu vejo nos seus olhos vai colorir tudo outra vez. Luto, grito, fico, por você, pra viver com você. Mas só se você se dispuser a lutar pra mim, lutar pra me ter. Só se você me valorizar, se você perceber que você faz tanta falta pra mim quanto eu faço pra você. E principalmente me amar, e conviver, com viver, comigo viver, viver juntos, num só."
dmp - 26/05/10